A lição que tirei dessa viagem é nunca repetir a saga de 6 países em 15 dias. Duvide dos pacotes que prometem conhecer muitos
países de uma só vez. Programei essa viagem sem intermédio de agência,
aproveitando a apresentação, com outras três amigas professoras, de um artigo
que foi aceito em um congresso internacional em Praga, República Tcheca. A
ideia era apresentar o artigo no congresso e aproveitar os outros dias fazendo
turismo na Europa. Não posso dizer que não foi interessante. Conheci lugares
sonhados e visitei outra vez cidades às quais queria voltar, no entanto, passei
pouco tempo em cada lugar, fora a loucura de andar para cima e para baixo
correndo com mala em trens.
Bem, fora a correria, o passeio foi muito válido e
agradável. Minha passagem de ida e volta foi pela TAP e os trajetos internos
foram feitos de trem com os bilhetes comprados nos locais visitados. A opção
pelo trem ou avião deve levar em consideração o tempo entre um destino e outro
e o deslocamento até o local de partida.
Confesso que não fazia ideia do que me esperava no primeiro
destino, Budapeste na Hungria. Leste Europeu sem a modernidade da União
Europeia, Budapeste conserva o ar do passado. Seus habitantes não fazem questão
de tentar entender os turistas, nem ser um destino turístico muito procurado,
porém creio que é isso mesmo que faz esse lugar único. Fiquei no Ibis Budapest
City, e como sempre, o hotel da rede foi uma decisão acertada. Fiz todas as reservas pelo booking.com para pagar no check in, algo arriscado nos dias de hoje com tanta
variação do euro.
Budapeste é um lugar singular e não precisa de muitas
apresentações. O livro do Chico "Budapeste" tem uma descrição
perfeita para o lugar: "uma cidade amarela". Sim, amarela, mas linda!
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Vista de Citadela |
Situada na Europa Central, às margens do rio Danúbio, já foi
dividida em Buda e Peste, e hoje é uma cidade só, ligada pela famosa Ponte das
Correntes.
Fiquei hospedada em Peste
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Estação Central |
De Peste atravessei uma das pontes para ir a Buda
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Igreja de São Matias |
E um passeio pelo rio Danúbio não poderia faltar em uma
viagem a Budapeste.
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O Parlamento |
A moeda é o florim húngaro (levei euros e troquei em uma
casa de câmbio lá) e a língua é o "incompreensível" húngaro, que como
disse o Chico, em seu livro, "a única língua que o diabo respeita".
Só nascendo lá para aprender.
De Budapeste fui de trem até Praga. Na estação de trem,
peguei um bonde até o Iris Hotel, muito conveniente e bem localizado. Praga é uma cidade de contos de fada. Caminhando pelas ruas,
tem-se a impressão de que a qualquer momento surgirá um duende ou personagem de
filmes medievais. A língua é o tcheco, igualmente incompreensível e a moeda, a
coroa tcheca.
De Praga, parti para Berlim, de trem. Já havia estado na
cidade no inverno, então aproveitei a primavera para conhecer o lugar em outra
estação. Fiquei no Ibis Budget Potsdamer Platz, muito bem localizado e de fácil
acesso ao transporte público.
De Berlim, parti para Amsterdam de trem. Fiquei no Quentin
England Hotel, super bem localizado, a dez minutos a pé do museu Van Gogh.
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Rijkmuseum |
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Museu Van Gogh |
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Estação Central |
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Museu do Diamante |
E de Amsterdam, viajei pela empresa de trem Thalis para
Paris, chegando pela terceira vez na Cidade Luz. Não há como cansar de Paris!
Fiquei no Hipotel, bairro Bastilha.
De Paris, fui de Eurostar ao meu destino final, Londres.
Cheguei algumas semanas antes das Olimpíadas, então a cidade estava nos últimos
preparativos para o grande evento. Fiquei hospedada no Chelsea Guest House, que
apesar de não ser central, estava bem localizado com fácil acesso ao centro e
outros pontos de Londres por trem, ônibus e metrô. Londres estava mais linda ainda na primavera.
Pôde-se ver que foi uma viagem com destinos bem
diversificados em um tempo recorde. Como disse anteriormente, não escolheria
tantos lugares para esse período de tempo de duas semanas. Conhece-se o básico
de cada cidade, sem aproveitar realmente o que os lugares têm a oferecer. No
entanto, aproveitei ao máximo o que pude e, por ser primavera, quase chegando o verão, o tempo estava bom para se deslocar e andar pelas cidades. Foi uma
experiência e tanto, uma viagem inesquecível.
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